O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, se reuniu nesta semana em Brasília, com membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
No encontro com a bancada do agronegócio, Alckmin falou de temas espinhosos para o governo, como as invasões de propriedade pelo MST, Marco Temporal e demarcação de terras indígenas.
Durante a reunião, o deputado Rafael Pezenti (MDB) levantou um novo assunto: a perseguição histórica do governo aos produtores de fumo.
De acordo com Pezenti, no ano passado os produtores receberam R$ 9,5 bilhões com a produção de tabaco, enquanto o governo recebeu R$ 12,2 bilhões com a arrecadação de impostos do setor.
“O tabaco é uma cultura que sustenta 150 mil famílias no Sul do Brasil e gera mais de 500 mil empregos diretos na produção e na Industria. A gente é contra o tabagismo. Mas não pode ser contra o produtor de fumo. Espero que o senhor possa ser um elo com o Poder Executivo, com o ministério da Fazenda, para demonstrar a importância do setor e ele passar a ser respeitado”, cobrou o deputado.
Ao responder o parlamentar, Alckmin falou de programas implementados quando governador de São Paulo para coibir o uso de cigarro e, por fim, admitiu que a atividade é uma opção econômica importante para as pequenas propriedades.
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